E NEM SEMPRE FOI ASSIM


Nem sempre as nuvens mudaram de cor ou transbordaram de luz.
Nem sempre as árvores mudaram de lugar ou tiraram as suas raízes da terra para dançar.
Nem sempre os pássaros se calaram para ouvir o vento cantar.
Nem sempre as ondas do mar de fato chegaram a molhar.
Nem sempre as pedras estiveram estagnadas para alguém passar.
Nem sempre chuvas de pétalas caíram.
Nem sempre as folhas de Outono, foram para as rosas, de tão agrado a se admirar.
E em cada descoberta, um milagre. Assim como o pulsar da vida em minha carne.
Assim como as promessas.
Assim como um sorriso colorido de emoções, um coração a tilintar de esperança, uma lua a se formar em meus olhos, cheio de fé. O cheiro da minha infância, um pedaço de mim que jamais continua, recomeça. O que ocultamente, sempre foi assim.



            
                                                                                                                                   Bruna Pinto.

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